domingo, 4 de setembro de 2011

Na sexta feira saímos daqui as 14h30. Olhei no relógio no posto.
Sair de casa para pegar estrada de barro leva a uma rotininha básica de saber como estão os pneus, qto tem de combustível e aprender a usar o carro.
Pegamos a beira rio do começo, e a estrada estava ótima até chegar na estrada do farol. Nos primeiros buracos eu imaginei que a coisa não poderia piorar, pensar isso é praticamente invocar um momento murphyseulindo , que não dorme em serviço e apareceu em toda sua glória e plenitude. tudo piorou muito. 4x4 e concentração, o carro morreu em um buraco lamoso mas tranquilo - um dos últimos.
Foi a pior viagem que fiz nesta estrada, tensão total, quando chegamos na casa meus joelhos tremiam. Já havíamos feito promessas e mais um pouco eu estaria fazendo novena para o santo dos caminhoneiros, que minha sogra jura que nos empurrou metade da estrada. Uma hora de estrada em uma secundária pra lá de charmosa, mas vou esperar um pouco antes de encarar outra dessas.
Final de semana de arrumação, plantação e descanso. 14 graus e muito, muito vento. O vento nordeste vai até o dia das almas, como o povo costuma dizer por aqui. O pequeno torceu o pé e ficou aborrecidíssimo com isso, quarta feira voltamos para lá.



plantamos um pau brasil, um araça, uma alamanda amarela, hortência, espada de são jorge e comigo ninguém pode. Gengibre e amora.

domingo, 19 de junho de 2011

depois de muito tempo eu tirei 200 fotos em 2 dias. Subi 77, outras 50 com petizo. Fiquei mais uma vez com preguiça master de levar o tripé, me arrependo qdo chego em casa. Andamos muito em estrada de chão e amanhã é segunda feira. Bom dia.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

meu blog está abandonado, meu instituto não deu certo, eu fui para Curitiba e encarei 5 dias de sol. Os oráculos chineses continuam me recomendando serenidade e paz. Olhar muito para meu umbigo, segundo o livro verde, vai me deixar depressiva. Semanas vestindo roupas pretas, leio isso e morro de rir. Mas não sei bem se deveria.  Terminei de ler um livro em 2 dias e meio, 329 páginas e me sinto bem. Ainda sou eu, ainda sei ler no meu ritmo. Fumo um cigarro e desenho. O desenho tem ocupado o espaço de todo o resto. Não tenho vontade de sair fotografar, o rio continua logo ali, e continua sujo. Todos me mostram os morros comidos pelos tratores. Você tem que ver isso, não, na verdade não tenho. Eu vejo e não posso fazer nada. Saio com as fotos debaixo do braço e escuto ameaças veladas. Guardo as bitucas de cigarro dentro da bolsa e tudo fede, pois esqueço de esvaziar o cinzeiro perua zebra, com tampa, para não sair por aí jogando bituca. Fico 20 minutos tentando tirar uma bituca da boca da cachorra. Tenho roteiro para fazer, desenho para entregar e só consigo ligar e desmarcar compromissos. Viajei de mim mesma. A moça da lbv no telefone e eu não consigo desligar. Me irrito e sinto culpa. Me irrito muito e sinto muita culpa. Me sinto privilegiada e agradeço ao Deus no qual não acredito. Fico horas escrevendo e depois jogo tudo dentro dos armários. O que são estes cadernos, pergunta minha sogra, a história da minha vida. Não posso me jogar fora. Volto tudo para os armários. E fico esperando o inverno bem hipocondríaca. Não posso pegar vento, nem passar frio, dias tossindo igual a um cachorro. Alergia nos braços, cachorro sarnento. até o inverno espero ter virado um pato migrador.